Duplamente refugiado

nasriQuando eu consegui fugir da Síria  e vim para Portugal, não pude trazer comigo os documentos comprovativos da minha nacionalidade e do meu nome.  Fui ao SEF e pedi asilo. Seis meses depois recebi uma resposta negativa por não apresentar provas da minha história.

Recorri ao tribunal e, uns meses depois, o tribunal deu luz verde para ter asilo, mas o SEF recusou novamente e assim fiquei um ano e 4 meses. Finalmente, o SEF chamou-me e disse-me que ia aceitar o meu pedido de asilo por uma razão. Tinham investigado o meu caso até que chegaram ao arquivo do ACNUR onde constava que eu tinha entrado na Síria com a minha mãe. Lá estava  o seu nome e o meu, Nasri. Tinha apenas um ano de idade.

Por isso, o SEF aceitou o meu pedido de proteção e deu-me autorização de residência.

Nasri, Palestiniano, ex-exilado na Síria


Uma família destruída pela guerra já é demais

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