No período de 1987 a 2009, foram produzidas 23 teses de doutorado sobre os temas de refúgio, deslocamentos internos e apatridia. A partir de alguns recortes relevantes para a realidade brasileira, pode-se fazer uma análise quantitativa dessas pesquisas.
Foram 13 teses produzidas por mulheres e 10 por homens, o que mostra um equilíbrio de gênero. A maior quantidade das pesquisas se deu em História (sete), seguida por Direito (cinco), num total de sete áreas diferentes de programas de doutorado.
Todas as cinco regiões do País produziram teses, mas a região Sudeste foi majoritária na produção das pesquisas (16) e o Estado de São Paulo o que mais produziu trabalhos (13), seguido pelo Estado do Rio de Janeiro (três). Dentre as instituições de ensino, a USP foi a que mais teses produziu (nove), seguida pela PUC-SP (três). Ambos os dados das regiões das IEs e dos estados das IEs mostram que a maior quantidade de teses foi produzida onde há maior concentração de refugiados no País.
Considerando a natureza das instituições de ensino, as universidades estaduais foram majoritárias na produção das teses (11) seguidas de perto pelas federais (nove). Quanto aos períodos, a maior concentração de defesas ocorreu nos anos de 2008 (cinco) e 2007 (quatro).
O leitor encontrará as estatísticas sobre as teses de doutorado reproduzidas em gráficos, a partir dos seguintes recortes: gênero; áreas de conhecimento das dissertações; regiões das instituições de ensino (IEs); estados federados das IEs; IEs individuais; natureza das IEs; e períodos/anos de defesa.
