“Não tínhamos outra opção senão ir embora. Não era seguro para nossos filhos. Nós deixamos tudo – nossas roupas, nossos móveis, até nossa comida”.
Nafa Jihad, 40 anos, pai
Mais de 3 milhões de iraquianos foram deslocados em todo o país desde o início de 2014 e muitos são refugiados em outros países. Execuções em massa, violações sistemáticas e atos de violência são generalizados. Os direitos humanos e o estado de direito estão sob constante ataque.
Em 31 de outubro de 2020, havia 282.571 refugiados no Iraque, incluindo 241.738 sírios (85,6% do total), 20.610 turcos (7,3%), 10.813 iranianos (3,8%), 7.964 palestinos (2,8%), 766 sudaneses ( 0,3%) e 680 outros (0,2%). A esmagadora maioria, 257.867 refugiados (91,3%), reside no Curdistão iraquiano, enquanto os restantes 24.605 (8,71%) vivem nas províncias do centro e do sul. Aqueles no Curdistão iraquiano são atentidos pelos escritórios de campo do ACNUR em Erbil, Duhok e Sulaymaniyah. No Curdistão iraquiano, 37,8% dos refugiados estão alojados em dez campos de refugiados, enquanto 62,2% vivem em áreas urbanas. Todos os 24.605 refugiados no Iraque federal residem em áreas urbanas, periurbanas ou rurais. 47,9% dos refugiados no Iraque são mulheres e 52,1% são homens.
O que o ACNUR está fazendo para ajudar?
O ACNUR está no Iraque e nas regiões próximas, fornecendo proteção, ajuda e itens básicos como tendas e colchões. Mas à medida que a situação piora, nossos mantimentos estão se esgotando.