Conheça os abrigos que acolhem refugiados e migrantes em Roraima

Abrigamento é pilar da resposta da Agência da ONU para Refugiados na emergência humanitária causada pelo maior fluxo migratório recente da América Latina

Uma mãe cuida de seu bebê em sua rede dentro de um ginásio que foi transformado em um acampamento no campo de refugiados de Pintolândia © ACNUR/Vincent Tremeau

A Agência da ONU para Refugiados trabalha incansavelmente para que pessoas que foram forçadas a deixar tudo para trás recuperem um sentimento importante: o de poder sentir-se em casa.


Na missão de proteção do ACNUR, Agência da ONU para Refugiados, garantir o acesso de pessoas em situação de deslocamento forçado a abrigos em emergências humanitárias é uma prioridade. O abrigo é vital para sobrevivência e, em momentos de vulnerabilidade, é fundamental para restaurar a segurança pessoal, autossuficiência e a dignidade.

Para isso, o ACNUR atua globalmente em áreas urbanas e rurais onde, além de fornecer materiais para abrigo, financia a reabilitação de abrigos comunitários ou a construção de novas casas. Também fornecemos materiais necessários para que refugiados construam suas próprias moradias.

As Unidades de Habitação Emergencial do ACNUR são soluções inovadoras no contexto da ajuda humanitária em todo o mundo. Elas são abastecidas por energia solar e podem abrigar até seis pessoas. Além disso, sua estrutura de aço leve se adapta a diferentes condições climáticas.

 

Resposta de abrigamento do ACNUR Brasil ao maior fluxo de refugiados e migrantes da Venezuela

Atualmente, o ACNUR apoia 14 abrigos em Roraima, acolhendo mais de 4.600 refugiados e migrantes da Venezuela nestes espaços. Quase metade dessa soma é composta por crianças. Indígenas também são parcela significativa, e cerca de 1.031 deles vivem em abrigos apoiados pelo ACNUR. Conheça os abrigos apoiados pelo ACNUR em Roraima:

Refugiados do abrigo São Vicente em Boa Vista participam do concurso de arte Meu Futuro no Brasil, no Dia Mundial do Refugiado 2020

Refugiados do abrigo São Vicente em Boa Vista participam do concurso de arte Meu Futuro no Brasil, no Dia Mundial do Refugiado 2020 © ACNUR/Allana Ferreira

 

13 de Setembro: antiga ocupação espontânea em Boa Vista, tornou-se um espaço emergencial e em seguida um abrigo da Operação Acolhida. O local tem capacidade para mais de 300 pessoas.

BV-8: localizado na fronteira com a Venezuela, é um abrigo de trânsito com capacidade para mais de 600 pessoas. São quatro fluxos de trânsito diferentes, incluindo proteção de pessoas em situação de rua.

Janokoida: localizado em Pacaraima, cidade brasileira que faz fronteira com a Venezuela, este é um abrigo para indígenas. O local acolhe 462 refugiados e migrantes da etnia Warao. Janokoida significa “Grande Casa” na língua Warao.

Jardim Floresta: aberto em 2018, o local atualmente abriga 413 refugiados e migrantes venezuelanos. São famílias com crianças e mulheres vivendo sozinhas, além de pessoas com deficiência e membros da comunidade LGBTI.

Latife Salomão: cerca de 200 pessoas vivem neste abrigo que recebe principalmente famílias com crianças, especialmente as que viviam na rodoviária da cidade de Boa Vista.

Nova Canãa: foi o sexto abrigo construído pela Operação Acolhida em Boa Vista e conta com Espaço Amigável para crianças. Cerca de 238 pessoas moram no local.

Pintolândia: é um abrigo com capacidade para 640 pessoas voltado exclusivamente para populações indígenas refugiadas e migrantes.

Crianças indígenas brincam no abrigo Pintolândia © ACNUR/Vincent Tremeau

Rondon 1: aberto em julho de 2018, promove diversas atividades como oficinas de costura e aula de portugês. São mais de 500 pessoas vivendo no abrigo, que é gerido pelo ACNUR com apoio de parceiros.

Rondon 2: este é o primeiro abrigo de trânsito construído para venezuelanos que participam da Estratégia de Interiorização da Operação Acolhida. O local tem capacidade para mais de 600 pessoas, sendo a maioria homens.

Rondon 3: maior abrigo para refugiados e migrantes da América Latina, com capacidade para mais de 1.300 mil pessoas. Os moradores participam de diversas atividades como sessões de cinema e cursos oferecidos pelo Senac.

Retrato de Zencija Jimenez no abrigo temporário Rondon 3

Retrato de Zencija Jimenez no abrigo temporário Rondon 3    © ACNUR/Vincent Tremeau

Santa Tereza: inicialmente projetado para homens solteiros, atualmente abriga 257 famílias e casais.

São Vicente 1: foi o quinto abrigo inaugurado pela Operação Acolhida e é voltado para a alocação de famílias. O local tem capacidade para acolher 300 pessoas.

Crianças moradoras do abrigo São Vicente, em Boa Vista, participam do concurso de arte Meu Futuro no Brasil, no Dia Mundial do Refugiado 2020

Crianças moradoras do abrigo São Vicente, em Boa Vista, participam do concurso de arte Meu Futuro no Brasil, no Dia Mundial do Refugiado 2020 © ACNUR/Allana Ferreira

São Vicente 2: foi inaugurado em 2017 e posteriormente transferido para o bairro de São Vicente para melhor responder às necessidades de refugiados e migrantes em Boa Vista. Hoje, abriga 126 pessoas.

Tancredo Neves: a população deste abrigo é exclusivamente maior de idade. São 205 homens e 30 mulheres, sendo que 41% deles têm alguma necessidade específica.

Clique aqui para acessar o perfil completo dos abrigos em Roraima.


O ACNUR trabalha incansavelmente para que pessoas que foram forçadas a deixar tudo para trás recuperem um sentimento importante: o de poder se sentir em casa.

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