60 anos em imagens

A primeira tarefa do ACNUR em 1951 foi ajudar um número estimado de 1 milhão de pessoas, em sua maioria civis europeus, incluindo estes refugiados em um campo na Alemanha, ainda deslocados como resultado da Segunda Guerra Mundial | © UNHCR

O predecessor da agência, a Organização Internacional dos Refugiados, ajudou 1 milhão de pessoas, incluindo aqueles europeus em campos na Alemanha, Áustria e Itália a caminho de uma nova vida nos Estados Unidos, para serem reasentados em outros países | © UNHCR

Quando, em 1956, aconteceu o levante húngaro, o ACNUR enfrentou sua primeira emergência pós-guerra, coordenando a ajuda para mais de 200 mil pessoas que fugiram do país. Alguns refugiados permaneceram na Áustria, onde o ACNUR fundou projetos de habitação como o acima. | © UNHCR

A primeira crise moderna de refugiados na África ocorreu no fim dos anos 1950, durante a luta independentista da Argélia contra a França. O ACNUR, durante sua primeira intervenção no continente africano, proveu assistência a 200 mil refugiados que fugiram para países vizinhos. | © UNHCR/ S.Wright

Enquanto o colonialismo encontrava seu fim, conflitos surgiram em muitas partes da África durante os anos 1960, incluindo, não pela última vez, conflitos no Estado de Ruanda, no centro do continente. Este grupo de ruandenses foi fotografado esperando a distribuição de comida em um centro de refugiadosn no Vale Oruchinga, em Uganda. | © UNHCR/ W.McCoy

Estados africanos independents receberam centenas de milhares de refugiados que fugiam do caos das lutas por independência. Um das operações mais bem sucedidadas no ACNUR nos anos 1960 foi a integração rural de refugiados em nos países de refúgio, incluindo estes moçambicanos e tanzanenses. | © UNHCR/ J.Mohr

A fuga de 10 milhões de bengalenses para a India em 1971 foi o êxodo mais dramático do século XX. O ACNUR atuou como ponto focal de uma vasta operação de ajuda humanitária. | © UNHCR/ D.Henrioud

Em 1974, 400 mil pessoas perderam suas casas durante conflitos entre as comunidades gregas e turcas em Cyprus. O ACNUR coordenou a distribuição de alimentos, saúde e abrigo. | © UNHCR/ J.Mohr

A fuga de refugiados vietnamitas começou após a queda de Saigon pelas forças do Vietnã do Norte em 1975. Um número estimado de 3 milhões, incluindo os vietnamitas neste barco chegando à Malásia em 1978, fugiram da eclosão dos vários conflitos na Indochina. | © UNHCR/ K.Gaugler

Ao final dos anos 1970, a Tailândia se tornou o primeiro país de abrigo para refugiados do Camboja, Laos e Vietnã. Estas crianças cambojanas estavam entre as dezenas de milhares que fugiram para a Tailândia durante e após o brutal regime de Khmer Rouge. | © UNHCR/ Hardy

Um ciclo de repressão e violência engoliu a América Central nos anos 1980. Mais de 300 mil pessoas, incluindo esta mulher guatemalteca no México, receberam assistência. | © UNHCR/ M.Vanappelghem

Índios Miskito, da Nicarágua, esperam pela distribuição de alimentos em um campo hondurenho nos anos 80. | © UNHCR/ N.Goldschmidt

O êxodo de mais de 6 milhões de afegãos começou em 1979. As pessoas fugiram para lugares tais como a Vila de Refugiados Ghazi, no Paquistão. | © UNHCR/ H.Gloaguen

A seca e a Guerra resultou em um fluxo massivo de etíopes para o Sudão durante os anos 1980. Dezenas de milhares de pessoas morreram antes que a assistência humanitária se tornasse efetiva. | © UNHCR/ M.Vanappelghem

Quase 1,5 milhão de moçambicanos fugiu da Guerra civil para países vizinhos nos anos 1980, recebendo assistência e educação. Em 1992, o ACNUR começou a ajudá-los a retornar para casa na maior repatriação de refugiados da história da África. | © UNHCR/ A.Hollmann

Após mais de 15 anos no exílio, um número estimado de 41 mil refugiados da Namíbia retornaram para casa em 1989, incluindo estes civis que deixavam Lubano, na Angola. | © UNHCR/ L.Astrom

A Guerra do Golfo, no início dos anos 1990, foi seguida por um êxodo de 1,5 milhão de curdos iraquianos. Alguns refugiados, como estas crianças, conseguiram voltar para casa em algumas semanas. | © UNHCR/A.Roulet

No final de 1991, quase 750.000 somális receberam abrigo em Hararghe, região da Etiópia, e a escassez de lenha tornou-se um sério fardo ambiental em um dos lugares mais inóspitos da África. Em 2010, a Somália permanence em crise. | © UNHCR/ B.Press

Um número estimado de 250 mil refugiados rohingya de Myanmar começaram a chegar em Bangladesh no começo de 1991. Muitos retornaram para casa, onde o ACNUR prove assistência e monitora seu bem estar. | © UNHCR/ H.J.Davis

Após anos de exílio e uma operação de repatriação de 13 meses, completada em 1993, dezenas de milhares de cambojanos começaram uma nova vida com alimentação, ferramentas, terra e ajuda financeira providos pelo ACNUR. | © UNHCR/ K.Gooi

Alguns dos refugiados originários do Butão que acabaram ficando em sete campos no leste do Nepal. Esta fotografia foi tirada em 1992, mas o programa de reassentamento foi lançado em 2007 e 40 mil refugiados haviam sido reassentados até o fim de 2010. | © UNHCR/ A.Hollmann

Guerra e deslocamento marcaram o leste da África nos anos 1990. Mais de 800 mil liberianos fugiram de sua terra natal no começo dos anos 1990, seguidos por dezenas de milhares de serra-leoninos. O suprimento de água limpa foi essencial para prevenir a disseminação de doenças. | © UNHCR/ L.Taylor

A guerra nos Bálcãs nos anos 1990 resultou no deslocamento de 3 milhões de pessoas e 8 mil homens e meninos da região bósnia e muçulmana, em Srebrenica, foram executados. Mulheres e crianças lamentam a morte dos homens da comunidade um ano após a queda de Srebrenica. | © UNHCR/ H.J.Davies

O genocídio em Ruanda de 1994 serviu de gatilho apra um êxodo massivo nas fronteiras da República Democrática do Congo e Tanzânia, onde enormes campos, como este, foram estabelecidos na área de Ngara, na Tanzânia. | © UNHCR/ C.Sattlberger

A crise região dos Grandes Lagos na África também envolveu o Burundi, onde 270 mil ruandeses buscaram segurança, incluindo este grupo no campo de Mugano. | © UNHCR/ A.Hollmann

Ao menos 20 mil pessoas foram mortas, meio milhão foi deslocado e 60 mil civis fugiram para o Afeganistão, incluindo este medico e seu paciente, quando a guerra civil eclodiu em Tajikistan, país da Ásia Central, em 1992. | © UNHCR/ A.Hollmann

Após o colapso da União Soviética em 1991, conflitos eclodiram em diversas áreas do antigo império, forçando centenas de milhares de pessoas a fugir, incluindo este civis da Ossétia do Norte, em um centro comunitário. | © UNHCR/ T. Bølstad

Após alguns dias de ataques aéreos da OTAN contra posições sérvias em 1999, aproximadamente um milhão de civis fugiu ou foram forçados ao exílio no Kosovo, incluindo estes que atravessavam a fronteira com a antiga República Socialista da Macedônia. | © UNHCR/ R.LeMoyne

Refugiados começaram a voltar para o Kosovo virtualmente tão rápido quanto saíram, mas muitos retornaram para cenas de destruição completa. | © UNHCR/ R.Chalasani

O fim do século XX foi marcado por um êxodo de refugiados do Timor-Leste. Quando uma força internacional restaurou a ordem, muitos deslocados conseguiram voltar para casa com a ajuda do ACNUR. | © UNHCR/ M.Kobayashi

Refugiados afegãos se preparam para retornar para casa em 2002 na cidade de Peshawar, no norte do Paquistão. | © UNHCR/ P.Benatar

Refugiados somalis após a chegada no campo de Hagadera, no distrito de Dadaab, no norte do Quênia. Os campos de Dadaab são os mais populosos do mundo, abrigando quase 300 mil pessoas apesar de terem sido construídos para apenas 90 mil refugiados. | © UNHCR/ E.Hockstein

Por mais de seis décadas o ACNUR tem ajudado as pessoas deslocadas do mundo

A primeira tarefa da agência foi ajudar um número estimado em 1 milhão de pessoas, em sua maioria civis europeus, que foram deslocadas nos desdobramentos da Segunda Guerra Mundial.

Mas durante a década de 1950 a crise dos refugiados atingiu a África, posteriormente a Ásia, para então voltar à Europa, tornando-se um problema global.

Ao final de 2009, às vésperas de seu aniversário de 60 anos, mais de 26 milhões de pessoas deslocadas à força estavam recebendo proteção ou assistência do ACNUR. Desde sua criação, a agência tem assistido mais de 50 milhões de refugiados a recomeçar suas vidas com sucesso. Mais da metade dos refugiados que a agência ajuda hoje vive em áreas urbanas.

Nas últimas duas décadas, o ACNUR tem ajudado números crescentes de pessoas deslocadas internamente através de uma abordagem interagencial. O ACNUR também tem ajudado centenas de milhares de pessoas deslocadas pela crise no Iraque, dentro e fora do país. O ACNUR também tem mandato para ajudar os apátridas no mundo, que perfazem um total estimado de 12 milhões.

Essa é uma história em imagens destes anos turbulentos, do papel do ACNUR e da luta pela sobrevivência de um dos grupos de pessoas mais vulneráveis no mundo.

60 anos em imagens

Por mais de seis décadas o ACNUR tem ajudado as pessoas deslocadas do mundo

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