Solaf ama a prática desportiva e sonha morar nos Estados Unidos

Ela e sua família deixaram a Síria devido à guerra

Solaf, 9 anos: “Meu nome é Solaf e eu sou da cidade de Bosra, na Síria. Eu me lembro da minha casa lá. Era grande, com uma porta marrom. Havia um jardim do lado de fora com oliveiras, limoeiros, laranjeiras e macieiras. Nós plantávamos manjericão, tomilho, camomila, salsa, berinjela e batatas. Um míssil atingiu nosso telhado e nós tivemos que sair e dormir na Mesquita. Logo depois a mesquita também foi bombardeada e então tivemos que ir para a Jordânia.

“Eu não gosto daqui do campo de refugiados. Não há eletricidade. Nós usamos luz solar à noite, mas elas só duram 30 minutos. Se tivéssemos eletricidade poderíamos assistir televisão… não, em um computador! Eu quero assistir tv em um computador. Quando eu não estou na escola eu brinco com meus amigos e pratico esportes. Eu estou aprendendo Taekwondo para que eu possa me defender quando meu irmão não estiver por perto. Eu estou quase conseguindo fazer uma abertura de pernas, falta pouco”.

“Eu quero ir para os Estados Unidos. Um dos meus parentes já foi e me disse que lá a vida é normal – com supermercados grandes e boas escolas. Eu faria minhas provas e teria boas notas. Eu me formaria em medicina e trataria diabetes. Por quê? Porque minha mãe tem diabetes. Eu quero ajudar minha família porque eles são tudo que eu tenho”.

Jordan. Nine-year-old Syrian refugee, Solaf, with her brother Munaf, 21, at Azraq refugee camp

Munaf, de 21 anos, segura ao colo sua irmã Solaf, 9 anos, enquanto ela demonstra as suas novas habilidades em taekwondo no campo de refugiados de Azraq, na Jordânia. © ACNUR/ A.Sakkab

Jordan. Nine-year-old Syrian refugee, Solaf, with her father Ahmad, 49, her mother Ruwaidah, 44 and brother Munaf, 21, at Azraq refugee camp

Solaf, refugiada síria, mostra emocionada o puzzle (quebra-cabeças) que acabou de completar dentro de uma tenda do campo de refugiados de Azraq. Seu pai Ahmad, de 49 anos, e a sua mãe Rewaidah, de 44, decidiram deixar a Síria com seus filhos em 2013. © ACNUR/ A.Sakkab

Jordan. Nine-year-old Syrian refugee, Solaf, draws with coloured pens at the caravan where she lives with her brother and parents at Azraq refugee camp

Solaf, refugiada síria, desenha dentro da casa pré-fabricada em que vive com seu irmão e seus pais no campo de refugiados de Azraq. O que mais sente falta da Síria é de seu avô. © ACNUR/ A.Sakkab

Jordan. Nine-year-old Syrian refugee, Solaf, with her father Ahmad on their way to their caravan at Azraq refugee camp

Solaf regressa a casa com o seu pai, Ahmad, de 49 anos, depois de uma aula de tricô oferecida pela ONG finlandesa ‘Finn Church Aid’. Solaf recebe educação formal e informal no campo de refugiados de Azraq. © ACNUR/ A.Sakkab

Jordan. Nine-year-old Syrian refugee, Solaf, with her mother Ruwaidah, 44, at Azraq refugee camp

Ruwaidah, de 44 anos, segura nos seus braços a energética filha Solaf, de 9 anos, em frente à sua casa pré-fabricada no campo de refugiados de Azraq. “Está sempre em movimento, nunca fica quieta no mesmo lugar”. © ACNUR/ A.Sakkab

A menina de nove anos, Solaf, é uma refugiada síria que vive com os pais e o irmão no campo de refugiados de Azraq, na Jordânia. Originalmente da cidade de Bosra, no sul da Síria, ela e sua família fugiram para a Jordânia em 2013 depois de terem a casa em que moravam parcialmente destruída em um ataque de míssil.

Solaf se lembra bastante do conflito na Síria. “Eu lembro quando um míssil atingiu o cemitério de nossa cidade, e o corpo de alguém que se chamava Mousa saiu do chão”. Apesar de tudo que sofreu, Solaz é uma garota feliz e animada, que ama praticar esportes com seus amigos do campo de refugiados, e brincar de quebra-cabeça no abrigo de sua família. Ela ama ajudar sua mãe na cozinha a fazer seu prato preferido, o Shish Barak – bolinho de cordeiro cozido no molho de iogurte.

Mostre a sua solidariedade com os refugiados como Solaf assinando a petição #ComOsRefugiados agora.


Achou interessante? Compartilhe com os seus amigos!

Right sidebar PT

Mostre a sua solidariedade #ComOsRefugiados

Subscreva a nossa petição

Assine nossa petição agora mesmo

O conflito na Síria começou há mais de cinco anos e tem provocado a maior crise de deslocamento humano no mundo. Mais mais de 4,8 milhões de sírios que foram obrigados a fugir para a Jordânia e outros países da região.