Uma família separada pela guerra já é muito
No Dia Mundial do Refugiado, 20 de Junho, o ACNUR celebra a força e a resiliência de mais de 45 milhões de pessoas ao redor do mundo que precisaram deixar sua casa por causa da guerra e da perseguição. Por ocasião do Dia Mundial do Refugiado 2013, a Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) lançou uma campanha mundial para destacar o impacto dos conflitos nas famílias.
Múltiplas emergências que envolvem refugiados forçaram números recordes de pessoas a fugir. Embora os meios de comunicação cubram os conflitos na Síria, Mali, Sudão do Sul e República Democrática do Congo, raramente abordam os custos humanos da guerra. A campanha “Uma família” visa lembrar ao mundo que as vítimas da guerra são mães, pais, filhos e filhas e que uma única família destruída pela guerra é demais. A versão brasileira da campanha pode ser vista no site acnur.org/umafamilia, e no Twitter @ACNURBrasil poderá ser acompanha pela hashtag #umafamília.
A campanha “Uma família” apresenta refugiados ao redor do mundo sendo fotografados com os objetos mais importantes que escolheram levar no momento de sua fuga. Quem visitar o site poderá postar fotos com seus próprios objetos, compartilhando-as via Twitter ou em uma conta Pinterest do ACNUR dedicada ao projeto. O site traz ainda um contador que registra quantas pessoas são deslocadas durante o período em que o visitante estiver visitando-o. Estima-se que a cada minuto duas famílias fogem de conflitos, violência e perseguições no mundo.
A interatividade da campanha “Uma família” foi concebida a partir do projeto “A Coisa Mais Importante”, do renomado fotógrafo Brian Sokol. O projeto revela – a partir de imagens e textos – a decisão extrema tomada por famílias refugiadas quando são forçadas a deixar suas casas. Os retratos nos levam à esta jornada a partir da foto do objeto que a família escolheu levar, recontando seu sofrimento.
